2009-06-30

texto de 18 de maio de2009

MMMMMMMMMMMMMM, UUUUUUUUUUUUUUMMMMMMMMMMMMM
Faziam as vaquinhas no pasto enquanto ruminavam e de seguida cagavam gloriosas bostas ao som da cavalgada das valquírias, qual napalm largado por um helicóptero qualquer. É fado, daquele da severa, triste porém eterno. É fado de artista, de circo e de palco e de atelier de estúdio e de parlamento e de rua e de secção de frios e de perdidos e achados. É fado meus senhores… só fado. E porquê perguntam vocês?
Porque tudo isto é de uma enorme insolência, esta negociação com a grande senhora, como se ela não nos tivesse parido ou daqui a uns anos não nos fosse levar. É de uma desfaçatez, enorme. Os artistas são assim.
Regateiam com ela, o seu tesouro que é precioso; não têm um chavo, nem carros nem jóias nem terras nem bugigangas nem estetoscópios nem pincéis nem canetas nem portáteis para escrever textos destes (de preferência melhores). Têm sonhos e ilusões e desconforto, e vontade que passe, e vontade de vazio e desejo de verem o Panorama e um mundo que não querem fechar na mediocridade, que todos os dias, dá a costa.
Posto isto voltemos à pintura. Que por tudo o me deu; me faz portador de uma divida inalienável para com ela. Amanhã vou voltar para a pintura; façam figas para a tinta não me enganar outra vez. Sim, a tinta é dissimulada; é como a feiticeira de Beowulf, incubadora das nossas vaidades e a pintura para ser boa têm que ser universal, não têm haver comigo têm haver connosco, têm haver com o nosso tempo. Têm haver com o tesouro que é precioso.

2009-06-15



ultima tela, quando se justificar volto a actualizar o blogue por enquanto saudações e obrigado pela visita


Assim como as telas abaixo verticais óleo sobre tela 160x130 cm/s


Assim como o pato publicado abaixo óleo sobre tela 155x200 cm/s


como as obras em baixo também esta é um oleo sobre tela.